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junho 24, 2010

Avaliação do estágio PEAD

Nessa última semana, finalizei a carga horária prevista para o estágio do curso PEAD da UFRGS.O estágio foi supervisionado pela professora Denise Comerlato e pela tutora Eliane Gheno. As duas pessoas tiveram um papel especial nessa última etapa do curso, pois foi através do apoio delas que as atividades diárias foram planejadas. E além disso, foi possível manter a calma através das visitas e orientações tranquilas que foram transmitidas por elas.
Fazendo um a breve avaliação do meu estágio, devo dizer que, apesar dos meus onze anos de experiência na rede municipal de Alvorada, as atividades realizadas ao longo do curso PEAD, estiveram o tempo todo presentes durante o meu planejamento semanal das atividades.Isso será levado por mim durante toda a minha carreira na educação.
Desde a construção do projeto de estágio até os últimos planejamentos, cada etapa do percurso foi lembrada.
O grande desafio do curso, a inclusão digital na educação,e foi concretizado por mim com uma turma de quarta série. Penso que ,como isso na minha carreira aconteceu pela primeira vez, tenho muito caminho pela frente de aperfeiçoamento nessa área.
A primeira semana foi um pouco conturbada por que essa atividades do estágio eram um desafio tanto pra mim quanto para turma com o qual estagiei, pois esses alunos ainda traziam consigo as marcas daquele ensino tradicional, onde se utiliza muito o quadro e o giz, e as classes são dispostas uma atrás da outra.
Todas as atividades e leituras do curso já tinham sido praticadas com as turmas anteriores que passaram por mim ao longo do curso.Mas no estágio coloquei em prática todas as aprendizagens efetivadas até o momento, o que englobou os quatro anos dessa trajetória.As marcas deixadas pelo PEAD permanecerão na vida de muitas pessoas, sejam os atores dessa história, os professores e queridos tutores ou alunos que passaram por nós enquanto colocávamos em prática nossas aprendizagens.
O medo, a cumplicidade e a cooperação entre os PEADIANOS estiveram sempre presentes e o crescimento foi visível para todos. As unhas roídas, as noites mal dormidas também nos acompanharam ao longo desses quatro anos.Quem nunca sonhou uma noite sequer com Portfolio, o Workshops, com BEA ou com IRIS?
Mas valeu pelo aprendizado, pelo desafio, pelos cafezinhos e pelas amizades!!!!!
Missão cumprida!!!!Obrigada a todos que fizeram parte dessa história!

junho 04, 2010

Inclusão digital na educação

Avalio nessa semana como muito positivo, em especial, as postagens dos alunos no blog da turma e nos blogs criados por eles, em duplas. Estamos na era da inclusão digital, e o nosso curso em especial, nos preparou quatro anos para que pudéssemos agora nessa etapa colocar essas aprendizagens em prática. No início do estágio falar sobre esse assunto era um pouco assustador.Como seria essa nova experiência com os alunos?
É preciso mostrar para as crianças e adolescentes o quanto a internet pode ser útil em nossas vidas, e não precisamos utilizar esse recurso somente para entretenimento.A navegação na internet pode ter grande valia até mesmo dentro da escola. No início do meu estágio fiz uma pesquisa para saber até que ponto os alunos já tinham tido contato com as tecnologias.E como primeiro passo, criei alguns gráficos sobre a pesquisa que demonstrar que toda a turma já teria tido algum contato com câmeras digitais, computadores, internet, seja em suas casas ou em outros locais.
Mas também pode-se observar que muitos utilizavam a internet para visitar sites de relacionamento e para entretenimento.(dados que constam na página do meu wiki de estágio com nome arquitetura pedagógica)
Aos poucos fui mostrando outros recursos, outras finalidades, através das minhas páginas do Wiki e do meu Blog.Com isso agucei a curiosidade dos alunos, e com o auxílio da professora do ambiente informatizado, e especializada em arte-educação, introduzimos a inclusão digital na sala de aula.
Fizeram pesquisas, aprenderam a utilizar basicamente, o programa Word, criaram e-mails, blogs, visitaram outros blogs, aprenderam a salvar e postar imagens, jogaram jogos de raciocínio lógico, enfim conheceram outras possibilidades.Essa curiosidade foi tão além que por iniciativa própria querem aprender a utilizar o programa Power Point para criarem slides.
A internet transborda de informação, mas é preciso auxiliar crianças e adolescentes à organizá-las.Para Kumar (1997), sociedade da informação é citada como uma nova forma de organização e produção da sociedade no mundo, estruturada na educação, no conhecimento e no desenvolvimento tecnológico e científico.A medida que há essa nova organização, se faz necessário a criação de procedimentos de ensino em tecnologias da informação, ou seja, uma forma de inclusão digital ou infoinclusão.
Apesar do reconhecimento da maioria dos professores dessa nova era da educação, em que o giz e o quadro cedem um pouco do seu espaço à essas novas tecnologias, ainda há uma resistência entre os educadores na utilização delas na sala de aula.O que eu identifico como insegurança e falta de conhecimento de como e quando utilizá-las.Muitos educadores ainda não dominam o uso dos computadores, e o novo sempre mexe, causa conflito, transformação, e faz com tenhamos que sair da zona de acomodação.A inclusão digital na escola é mais um desfaio que os professores terão encarar.
Mas também penso que se faz necessário preparar os educadores para esse novos desafios do ensino.
Ainda segundo Libâneo (2002,p.07), apesar dessas transformações, a escola é extremamente necessária para a formação de idéias que levam à democratização da escola.
Por tanto, não podemos perder o foco, e devemos encarar o desafio como uma forma de acrescentar e não de atrapalhar, com manobras radicais.
Avalio ainda que as atividades lúdicas, auxiliam no desenvolvimento do raciocínio lógico, como jogos Boole, que utilizei mais uma vez na sala de aula, em grau de dificuldade maior do que no anterior.O que as crianças demonstram motivação em realizar.
E ainda a importância das produções textuais coletivas individuais para auxiliar as crianças na expressão de suas idéias, tanto oralmente como na escrita.

Para quem quiser conhecer um pouco do trabalho dos alunos é só acessar:



Referências:
http://www.uniesp.edu.br/revista/revista7/pdf/14_inclusao_digital.pdf
http://pt.oboulo.com/a-leitura-e-a-producao-textual-como-fator-de-aprendizagem-60080.html

maio 30, 2010

Ainda sobre os Conselhos de Classe

Segundo ROCHA (1987) , o conselho de classe tem sua origem na França, por volta de 1945, seguindo pela necessidade de um trabalho interdisciplinar com classes experimentais.Tornou-se então oficial no Rio de Janeiro em 1972.Hoje é praticado regularmente em quase todas as escolas. Acredita-se que quanto maior a participação de todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem, mais siginificativo será na política educacional.
Para MELCHIOR (1994), é muito importante para o aluno participar, pricipalmente conhecer os resultados do seu empenho e esforço, pelo significado que tem o conhecimento de suas capacidades para futuras aprendizagens.As atividades avaliativas contribuem para o desenvolvimento intelectual, social e moral dos alunos.
GONZALEZ (1987),destaca a importância do conselho de classe no atendimento às individualidades, mediante a participação da família, integrando e acompanhando o educando no processo ensino-aprendizagem.
Essa última idéia do atendimento às individualidades é a real importância que vejo no conselho de classe. É através desse momento que a família sabe as dificuldades e os avanços observados para seu filho e o professor conhece um pouco mais da história de vida de cada aluno. Ainda assim podemos também observar avaliações feitas por essa famílias de todo o andamneto da escola, bem como do trabalho do professor.
PIAGET,em 1954, afirma que a afetividade não modifica a estrutura no funcionamento da inteligência, porém é a energia que impulsiona a ação de aprender.
"A ação, seja ela qual for, necessita de instrumentos fornecidos pela inteligência para alcançar um objetivo, uma meta, mas é necessário desejo, ou seja, algo que mobiliza o sujeito em direção a este objetivo e isso corresponde à afetividade ."( DELL'AGLI e BRENELLI, 2006,p.32)
No dia do conselho da turma 45, ainda tive a oportunidade de conhecer algumas famílias que ainda não conhecia.E conversei com a mãe do meu aluno que tem transtorno opositor desafiante, necessidade essa que já vem sendo acompanhada por mim e a orientadora da escola desde o início do ano.Com essa nova conversa foi possível discutirmos sobre avanços e dificuldades e outras formas de intervenção na aprendizagem desse aluno.Também estamos batalhando para uma avaliação trimestral diferenciada.Pois uma das coisas que percebo, é que oralmente o aluno demonstra acompanhar os conteúdos e os seus colegas, mas não consegue registrá-los.Com isso estou pleiteando que possamos realizar com ele atividades mais orais, mas ainda não obtive resposta.

Referências:
http://www.partes.com.br/educacao/conselhosdeclasse.asp
http://docs.google.com/viewer?a=v&q=cache:tMKA2z9jTt0J:www.arteterapiadf.com.br/textos/monografia_completa.pdf+como+as+questoes+emocionais+influenciam+nas+crian%C3%A7as+o+processo+ensino-aprendizagem&hl=pt-BR&gl=br&pid=bl&srcid=ADGEESjMLwdnMasXbAfYHZ4po_TIlEQLpy2baqC_Jtt1Y_6e-SJ3thbaNTkDtWFIjk4hM-E1OzjrY-sZ3_uU3W-GNfhs8bRmBrX6_mAZoO0jOzbaqr3W3vVqQU20qkMd85ItCL4srdrf&sig=AHIEtbTpp53b2Dc1Z_upt6H5Bo4CGGD2hg

maio 23, 2010

Do planejamento

De acordo com a leitura do texto: o que é planejar?(RODRIGUES, 2001), lido por mim, " o planejamento é processo constante através do qual a preparação, a realização e o acompanhamento se fundem, são indispensáveis.Ao revisarmos uma ação realizada, estamos preparando uma nova ação num processo contínuo e ininterrupto."
Com esse pensamento inicio minha reflexão dessa semana, a fim de relatar o quanto é importante o planejamento das atividades, não esquecendo que esse deve ser flexivo. Pois nessa semana tivemos tantos percalços que não pude seguir meu planejamento como esperado.
Estamos em final,de trimestre, e tenho prazo para fechamento de notas e entrega das mesmas na secretaria.E como se não bastasse isso não podemos esquecer que além da vida profissional temos problemas particulares que temos que dar conta.E por esse motivo acabei esquecendo de solicitar aos alunos que trouxessem os jogos de tabuleiro pra dar continuidade ao nosso projeto.E quando tivemos acesso ao ambiente informatizado, demos o azar de não estar funcionando a internet justo nesse dia.
Gostaria de colocar como muito positivo nessa semana, o conselho de classe participativo desse trimestre.Testamos na escola uma nova forma de realizar o conselho.Tínhamos sempre como dinâmica avaliar o andamento da escola em geral.E a partir desse ano então nosso conselho se dá em conversas com os pais especificamente sobre o rendimento dos seus filhos.Todos os pais são convidados juntamente com seus filhos, e as conversas acontecem individualmente, dando assim a oportunidade de os pais acompanharem mais de perto a vida escolar de seus filhos.
Muitos pesquisadores falam sobre a importância da participação da família na vida escolar das crianças.Dentre eles, em pesquisas realizadas por Marturano (1999 e 2006) com mães de crianças encaminhadas para uma clínica-escola, o progresso na aprendizagem escolar apareceu associado à supervisão e organização das rotinas do lar (como horários para tarefas e atividades diárias), a oportunidade de interação com os pais e à oferta de recursos do ambiente físico (como livros e brinquedos).Hübner (1999) também sugere que um dos determinantes no sucesso ou fracasso escolar de crianças é a participação dos pais sobre o comportamento de estudar destas.
Ao apresentar aos pais um dossiê feito por mim, de cada um dos alunos, com avanços e dificuldades deles fiquei bastante surpresa com a reação e relatos de alguns deles.O que mais me chamou atenção foi o relato de uma mãe que lamentava a mudança de horário no seu serviço, por não poder mais acompanhar tanto os filhos na escola e nas tarefas diárias.Aliás, relatava ela, que o que lamentava mesmo era não poder realizar para eles, como antes, as tarefas que tinham dificuldades.Fiquei perplexa e entendi por que ele,em anos anteriores, tinha notas muito boas, sempre bastante acima da média, pois os trabalhos que deveriam ser feitos em casa, para entregar, quem fazia era sua estimada mamãe.
Percebe-se aqui a importância do olhar mais atento aos alunos, conhecê-los de fato para não cometer equívocos.

maio 17, 2010

Jogos teatrais na escola

Durante o meu estágio do Pead, realizado por mim nesse momento, tenho colocado em meu planejamento atividades bem diversificadas.Dentre elas coloco a música, teatro, produções textuais diversas,construção de painéis de autoria dos alunos, assistimos filmes, trabalhamos com blog entre outras.
Essa semana tive a plena certeza de que nem tudo que dá certo com um a determinada turma se dá da mesma forma com outra, pois interesses são diferentes e talvez a realidade também não seja mesma.Digo isso por que no ano de 2007 quando trabalhavámos com a interdisciplina teatro e educação, realizei com meus alunos, por solicitação do professor dessa disciplina, uma atividade de jogo teatral, que consistia em os os alunos divididos em grupos, prepararem-se como numa pose para foto e o restante da turma deveria adivinhar a que se referia aquela foto. Aqui no meu blog tenho uma postagem sobre essa atividade, no qual leva o título:fui surpreendida pelos meus alunos. E com essa turma realmente deu muito certo, gostaram da proposta e realizaram-na da forma sugerida. Mas realizei com a minha turma de estágio a mesma atividade, do qual os grupos tiravam de um saco amarelo, uma palavra referente a uma brincadeira infantil. Não conseguiram guardar segredo sobre a palavra tirada para que os outros adivinhassem depois a qual brincadeira se referia. E além disso, não entenderam que a cena era sem movimento, tiveram dificuldade em manterem-se parados para uma foto.O interessante é que essa turma tem a mesma faixa etária da anterior.
E por esse motivo fica comprovado que cada professor deve ter seu planejamento específico, mesmo que trabalhe com uma turma de mesma faixa etária de uma outra colega, pois o que serve para uma turma não serve para outra.

maio 08, 2010

Inclusão digital na sala de aula

Depois de quase um mês, pudemos trabalhar no ambiente informatizado juntos.Criamos um blog para a turma http://turma45betinho.blogspot.com/
e blogs em duplas para que possamos registrar etapas importantes do processo de aprendizagem ao longo do ano letivo.Apesar de alguns transtornos a atividade para os alunos além de diferente, me pareceu motivadora.Essas atividades relacionadas com a tecnologia, costumam causar um pouco de agitação por parte dos alunos, pois todos solicitam auxílio ao mesmo tempo.Por vezes eu e o monitor, não damos conta de atendê-los, temos que parar um pouco e fazê-los voltar à calma.O interessante é o que aqueles que dominam a tecnologia auxliam outros colegas, o que facilita.


Ao longo do curso PEAD, contamos com a intersciplina de Seminário Integrador, que tinha por objetivo, penso eu, formar professores inovadores que levassem para a educação a Inclusão digital.Essa interdisciplina então mostrou que é posspivel sim levar para a sala de aula a tecnologia relacionando-a com a prática docente.E assim criamos nossos blogs enquanto alunos, e como forma de testar essa inovação na educação, tive a iniciativa de criar blogs com meus alunos.Neles faremos, assim como no PEAD, o registro das etapas importantes de aprendizagens dos alunos.Esses têm acesso ao blog da turma , do qual poderão fazer seus registros até mesmo em outros locais informatizados que não só o ambiente informatizado da escola.Esse trabalho será acompanhado por mime por quem se sentir motivado para tal . Não colocaremos fotos nesses blogs em função de abusos na internet envolvendo crianças.(fotos no meu wiki de estágio na página galeria de fotos).
Realizamos ainda atividades com jogos Boole.


Os jogos Boole foram criados por George Boole como forma de abordar a lógica a uma álgebra simples.Boole então, teve por objetivo maior a busca de diferentes hipóteses para a resolução de problemas.


Segundo Piaget, a criança necessita partir do concreto para aprender a abstrair o pensamento.Dessa forma enquanto uma professora de uma prática inovadora, penso que esse tipo de atividade, lúdica auxilia os aluunos no desnvolvimento do racicocínio lógico, bem como motiva-os para as atividades em sala de aula.
Como os alunos ainda não estão habituados a esse tipo de atividade, começaremos pelo nível mais fácil e aumentaremoso nível de dificuldade ao longo do ano letivo. E como o registro das atividades realizadas se fazem importantes, os alunos após jogar, faziam o regsitro em seus cadernos.(fotos na página galeria de fotos do meu wiki de estágio)

Complemento da reflexão da semana da educação

É de fato bem preocupante a questão da violência na escola!E é por esse motivo que eu enquanto estagiária de um curso inovador da UFRGS, levo aos meus alunos o resgate das brincadeiras infantis.Ao longo do curso foi possível perceber o quanto devemos levar para sala de aula atividades mais motivadoras, pois a tecnologia oferece às crianças muitas informações a qualquer hora do dia e da noite, bem como maiores atrativos, como jogos e mídia em geral.O caso é que aprendemos fortemente instigar nossos alunos, oferecer outras formas de aprednizagem, mas ainda esbarramos na burocracia do sistema e na falta de recursos para oferecer educação de qualidade.

Na interdisciplina de psicologia estudamos e lemos alguns pensadores e pesquisadores da educação que afirmam, mostram o quanto é importante a participação da família na vida escolar das crianças.Mas as famílias de hoje em dia parecem estar preocupadas apenas em reafirmar algumas atitudes equivocadas dos seus filhos, passando a mão por cima de suas atitudes e envolvendo a escola na educação e desenvolvimento dos valores nos alunos, se eximindo do se real papel.

Eu enquanto estagiária penso que o resgate da infância leva as crianças a relacionarem-se melhor. Essas atividades que estamos realizando com esse foco, tem me surpreendido bastante,principalmente com relatos das crianças sobre a infância de seus familiares.Ficaram surpresos com a entrevistas realizadas com eles onde puderam perceber que estes também haviam sido crianças um dia.A sugestão então da turma é que possamos brincar com essas atividades e jogos pesquisados, o que faremos nas próximas semanas.

maio 02, 2010

Semana da Educação em Alvorada



Nos dias 29/04 e 30/04 partcipei de quatro palestras de formação oferecidas pela SMED. Sabemos da importância dessas formações para nós professores e nos sentimos privilegiados em ter acesso a isso aqui em Alvorada.
Dentre as palestras que participei gostaria de relatar um pouco de duas delas que, na minha opinião foram ministradas de forma clara por parte dosa palestrantes e com muito domínio sobre o assunto.
Avaliação: Patrícia Eltz
Na concepção da palestrante de acordo com suas pesquisas e experiências profissionais, a avaliação serve:
Para o professor, como um instrumento utilizado para rever procedimentos aplicados e replanejar o trabalho quando necessário;
Para o aluno, permite a percepção das dificuldades e avanços.
É vista como um instrumento para auxiliar na aprendizagem do aluno;
Permite promover ensino de qualidade;
É ela que indica tropeços e qualidades , onde é preciso investir ais e onde pode caminhar com segurança;
Mostra quais conteúdos estão com mais dificuldades, quais precisam ser revistos;
Identifica áreas a serem priorizadas na capacitação dos professores em serviço;
Sem a avalição não saberíamos se nossos objetivos estão sendo atingidos.
A avaliação pode ter três funções básicas: a função somativa, diagnóstica e formativa.Essas três funções são interdependentes e complementares.
A avaliação então é o ponto de partida e chegada de todo o trabalho pedagógico.
E contudo, não podemos esquecer que toda e qualquer avaliação requer observação do aluno e anotações sobre ela.
O assunto é extenso e complexo e dentre as anotações que fiz e o que me chamou atenção em concordância esses foram os pontos principais da palestra.
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Violência na escola e da escola - Scheila Mara Fogaça
Os jogos de poder na escola sempre existiram. Mas hoje estão modificados.Hoje a falta de paciência das pessoas agrava essa situação.
Dentro da escola a formação de bondes e gangues crescem diariamente. E algumas atitudes do professor, ao invés de de serem duras, acabam se tornandoum prêmio, como mandá-los sair da sala de aula.
As famílias por sua vez, defendem cada vez seus filhos, custe o que custar.As atitudes das crianças devem ser modificadas de pequenos. Os pais estão dando muita liberdade para os filhos.As crianças devem conhecer a palavra "não".
Nas escolas o professor não é mais o exemplo, os exemplos para crianças e adolescentes estão do lado de fora.
Os papéis se inverteram, a mídia, a T.V. estão mais voltados para crianças e adolescentes consumistas.O aluno mais desafiador acaba sendo o exemplo para mais uns três alunos, que começam a repetir essas atitudes desafiantes.
Não adianta um professor impor limites aos alunos e outros professores não cobrarem, serem muito permissíveis.
Os meios de comunicação exercem grande influência sobre os nossos alunos, sobre as crianças.
O que leva a atitudes violentas na escola:
A falta de apoio(por parte dos colegas professores);
As questões jurídicas;
O stress dos professores;
O conflito de gerações.
Existe um programa chamado Programa Educar para a Paz que compreende as seguintes etapas:
Conhecimento da realidade
Conscientização e compromisso.
Investigação da realidade escolar.
Esse Programa pode ser consultado na internet, mas não peguei o site.

abril 23, 2010

Estágio VI- Texto coletivo

Essa semana trabalhei em sala de aula com a contação de história :Brincadeiras de Katte Petty.Essa história foi digitalizada e contada aos alunos atrvés do DVD e TV.Partindo daí foi sugerido à turma que criasse o texto coletivo.
Chamou minha atenção a dificuldade que os alunos encontraram em produzir um texto coletivo (em anexo), parecem apresentar dificuldade em encontrar palavras certas para encaixar ao que estão querendo dizer.Como uma primeira tentativa, construímos um pequeno texto, que das próximas vezes será melhor.
Na minha concepção os textos coletivos desenvolvem várias funções, dentre elas:
a) Os alunos têm a possibilidade de expor suas idéias sobre determinado assunto; b) Encontram entre si formas de pensamento e opinões semelhantes;
c) Procuram seguir uma sequência de fatos para dar sentido ao pensamento coletivo;
d) Trocam idéias, convencendo sobre seu ponto de vista, ou são convencidos do contrário;
e) Observam a estrutura de texto;( parágrafo, pontuação, etc.)
f) Desenvolvem autonomia e autoria sobre determinado assunto.

Como era primeira vez, nesse ano letivo que faziam isso, produziram um pequeno texto, observado abaixo, devendo numa próxima vez ser melhor.


Texto coletivo produzido pela turma
Brincadeiras
Todas as crianças brinam em vários países do mundo.Mas nem todo mundo brinca do mesmo jeito.
Brincar é importante pra aproveitar melhor a infância, pra se divertir, pra aprender, pra fazer amigos.
Nós brinacmos de jogar futebol, jogar taco, futebol de botão, de garrafão, fita, carrinhos e bonecas, pega-pega, esconde-esconde.
Gostamos muito de brincar!


Uma outra atividade que realizei que me surpreendeu um pouco,foi o trabalho de leitura e interpretação de texto com reportagens de jornais.
Alguns alunos tentaram adivinhar as questões para não precisar ler. E assim uns quiseram responder as questões apenas lendo o título. Muitos tiveram dificuldade em identificar o assunto que tratava sua reportagem, política, educação, trânsito, meio ambiente, etc., demonstrando assim que não têm o hábito da leitura, nem tão pouco por assuntos da atualidade, como noticiários e jornais de maior circulação aqui no Estado. Por outro lado, e talvez por esse mesmo motivo, demonstraram dificuldade em dar suas opiniões sobre o assunto, e alguns solicitaram inclusive, a mim, auxílio sobre sua opinião. E por esse motivo trabalharei muito mais vezes com esse tipo de atividade e recurso.

abril 18, 2010

Fotos da semana

Essa semana foram feitas algumas atividades importantes para o meu projeto de estágio, do qual tirei algumas fotos que podem ser conferidas no meu Wiki http://lidianetubinoestagio.pbwors.com/ na página galeria de fotos. Se tiveres acesso confira!

abril 17, 2010

Estágio V - Atividade que deu certo

Na sexta-feira passada,16 de abril, levei para sala de aula, livros e revistas que continham literatura, poesia ou reportagem sobre brinquedos e brincadeiras.Cada grupo então lia seu material e através da leitura tinha que apresentar para os colegas o que tinham lido com cartazes, teatro ou até mesmo demosntração de uma das brincadeiras propostas. Dentre as obras levadas para os alunos cito:
  • 4 Revistas Recreio;

  • Livro: Nem todo mundo brinca assim - Ivan Alcantara e Newton Foot;

  • Livro: O jogo da amarelinha - Graziela Bozano Hetzel;

  • Livro: Brincriar - Dilan Camargo (poemas sobre brinquedos)

  • Livro: As brincotecas - Naara Bassi

Confesso nesse dia saí da sala de aula muito satisfeita com o decorrer do meu planejamento. Essa sensação do dever cumprido e de satisfação do planejamento ter atingido os alunos, é muito bom!!!!

Você brinca de que?

Essa semana os alunos da turma 45, foram convidados à levar seus brinquedos favoritos para a sala de aula.Essas crianças estão na faixa etária entre nove e onze anos, e apenas metade da turma levou seus brinquedos, pois o restante não considera mais criança.
A sugestão inicial então era falar para seus colegas qual brinquedo tinha trazido, como costumava brincar com ele e se precisava de mais pessoas para brincar ou não. Após escutarem alguns relatos, alunos que não haviam trazido seus brinquedos pediram para fazer o relato também.Por fim quando a proposta foi brincar, as barreiras se quebraram e todos "voltaram a ser crianças."
Deixo aqui minha observação pessoal , que vem de encontro ao meu projeto, as crianças de hoje amadurecem mais cedo, e assim perdem parte da sua infância. Como alguns relatos que ouvimos , em os alunos diziam gostar de tal brinquedo mas já tinha dado para irmãos mais novos ou prios que moram juntos, pois eles não eram mais crianças.

abril 14, 2010

Aluno portador de necessidades especiais?

Durante essa semana recebi a visita de uma mãe para esclarecimentos sobre a necessidade especial do seu filho.Essa já estava sendo investigada desde anos anteriores sendo acompanhado pela orientadora da escola.
Segundo mãe, ainda sem o laudo da psicóloga nas mãos, o menino foi diagnosticado com "Transtorno opositor desafiante" e por desconhecer esse transtorno fui pesquisar na Internet sobre o assunto.A mãe não sabia muito bem explicar o que era, mas afirmava ser uma síndrome rara no Brasil.
Conhecendo meu papel de educadora e os direitos do aluno a atendimento e avaliação diferenciados, fui atrás de como lidar com a criança envolvida nesse cenário todo.
Então descobri que crianças agressivas ou com mau-comportamento apresentam na verdade, um sofrimento psiquico.O diagnóstico e tratamento precoces podem evitar maiores consequências.Gradua-se esse mau-comportamento de crianças e adolescentes dessa forma:
  1. Desobediência

  2. Mentira

  3. Roubo

  4. Cabular aula

  5. Fuga

  6. Destruição

  7. Incendiarismo

  8. Abuso de drogas

  9. Crueldade

  10. Violência
Assim, crianças desobedientes, que não foram adequadamente orientadas pelos pais,poderão usar drogas e cometer atos violentos na adolescência.Por esse diagnóstico, pode -se perceber que antes da escola, a intervenção da família é extremamente importante. Algumas atitudes do professor em sala de aula, preservam as atitudes passivas da criança, dentre elas, evitar dar ordens complexas; evitar fazer acordos que levarão tempo para acontecer como combinações que deverão acontecer após uma ou duas horas depois da intervenção; evitar dar mais de uma ordem ao mesmo tempo; evitar explicações muito extensas sobre qualquer assunto dentre outras.Chamou-me atenção ainda que por enquanto, essa criança não apresentou em sala de aula nenhuma das atitudes citadas acima, que segundo a mãe, é após alguns meses de escola que o transtorno opositor desafiante vem em à tona. O aluno faz acompanhamento psicológico, juntamente com a família e está sendo encaminhado à uma psicopedagoga.Também segundo relato da mãe, pode ainda em função desse transtorno, a criança apresentar deficit de atenção e hiperatividade.
Continuarei pesquisando para saber de que forma poderei auxiliar na inclusão desse aluno.Mas minha dúvida é: esse aluno, teria amparo legal como necessidade especial diagnosticado esse transtorno? Infelizmente eu desconheço essa informação, mas ainda vou buscá-la.


Sites pesquisados:

http://www.mentalhelp.com/psiquiatria_infantil.htm


http://www.educacional.com.br/foruns/responder.asp?id=111127&idr=29038&uni=

abril 08, 2010

Estágio IV - Trabalhos em grupo



Foi perceptível durante essa semana, o quanto os alunos da turma 45, apresentam dificuldades em realizar trabalhos em grupos.Isso se dá a falta de conhecimento de como deveria ser realizado um trabalho em grupo.Quando lhes foi proposta uma atividade em grupo, não conseguiram trabalhar juntos, e sim dividiram as tarefas para que cada colega fizesse uma parte.Essa situação já me havia ocorrido em anos anteriores, mas foi mais latente a observação nesse momento por que os alunos já estão organizados assim desde o início deste ano letivo.
Além disso senti dificuldade de organizar com a turma, atividades de forma interdisciplinar em função do horário semanal a ser cumprido.Durante meu horário de planejamento, conversei com a colega da área de arte-educação, do qual trabalhará com a turma também.E para a minha sorte, organizamos juntas o planejamento contemplando nessa área, a minha arquitetura pedagógica.

abril 01, 2010

Estágio III - Instrumento de pesquisa






Durante essa semana, ainda em observação da turma com o qual realizarei o meu estágio do curso, realizei uma pesquisa tecnológica, com o objetivo de conhecer sobre o que os alunos sabem sobre tecnologia, qual a importância que dão a isso em suas vidas e que tipo de contato têm com a tecnologia.A maioria da turma tem contato com tecnologias como computador, câmera digital e celular, e acham importante para se divertirem e encontrarem seus amigos. Como observamos nos gráficos procuram mais por sites de relacionamento, jogos, filmes e músicas e em geral utilizam internet em casa e em Lan Houses. Sendo assim é possível perceber que não será preciso introduzir com os alunos o uso da tenologia, e sim mostrar outros espaços que podem ser utilizado por eles.

março 30, 2010

Estágio II - Arquitetura Pedagógica


A minha arquitetura pedagógica foi pensada após as leituras sugeridas no semestre anterior.Uma dessas leitura foi o texto: Arquiteturas pedagógicas para a educação à distância.
Segundo as idéias construtivistas de Piaget e uma pedagogia da pergunta de Freire a proposta da educação deveria ser: Educar para uma busca de solução para problemas reais.De acordo ainda com, a leitura sugerida a arquitetura pedadgógica se dá pela abordagem da confluência de diferentes componentes: Software Internet educacional, inteligência artificial, Educação à distância, concepção de espaço e de tempo.Baseado então na arquitetura de estudo de caso ou de resolução problemas, o principal objetivo é envolver o estudante e criar expectativas quanto a algo de realização que é a solução de problema.
Assim em conversa informal com alguns colegas na sala dos professores, surgiu o por quê de tanta violência nos recreios. Sendo este tema sendo também alvo de especulação e cobrança dos pais de alunos dessa escola numa formação com a comunidade escolar.
Em discussão sobre o assunto, os professores foram unânimes em concordar que os nossos alunos não sabem brincar.Suas brincadeiras baseiam-se no que assistem nos programas de televisão e aos jogos de vídeo game.
Pretendo então transformar a realidade dos recreios, levando os alunos a descobrirem, através de pesquisa e o uso das tecnologias, outras formas de brincar.Dessa forma vamos fazer uma viagem pelo tempo, resgatando brinquedos infantis e brincadeiras de outros tempos.
Levando em consideração os conhecimentos adquiridos, meu objetivo então é diminuir a violência dos recreios, ocasionadas por brigas e brincadeiras agressivas.
Para uma realização dessa arquitetura, irei contar com o auxílio dos professores de arte-educação e Educação Física, para a construção de brinquedos e criação de regras para os brinquedos e brincadeiras descobertos.
Tecnologias utilizadas: Câmera digital, data show, internet (sites de pesquisa e blog, e ainda sites com atividades educativas).
Competências a serem desenvolvidas nos alunos: Autonomia, cooperação, criticidade, busca pelo conhecimento,raciocínio lógico.
Atividades que pretendo desenvolver com os alunos:
-Criação de blogs em duplas;
-Contação de histórias (Brincadeiras, de Kate Petty, e Saco de brinquedos , de Carlos Urbim);
-Pesquisa;
-Registro das pesquisas e das atividades realizadas;
-Jogos;
-Produções textuais coletivas;
-Atividades lúdicas no pátio da escola;
-Cosntrução de brinquedos na sala de aula;
-Atividades de mimica e teatro;
-Trabalhos com reportagens de revistas e jornais;
-Músicas (rodas cantadas).

Pesquisa tecnólogica:

Criei essa semana um instrumento de pesquisa contendo algumas questões referentes a tecnologia com o objetivo de identificar o que os alunos conhecem sobre a tecnologia e que contato têm com essa área a fim de facilitar o planejamento do trabalho que será realizado no ambiente informatizado.O levantamento dessa pesquisa está sendo tabulado, analisado e em seguida será postado por mim, aqui no blog no meu wiki de estágio :http://lidianetubinoestagio.pbworks.com/

Estágio II - A turma 45


Neste ano letivo realizarei as atividades docentes com uma turma de quarta série do ensino fundamental. Essas duas semanas foram de suma importância para as observações feitas da turma, como forma de identificar dificuldades, facilidades e características da turma como u todo.Em geral é uma turma agitada, participativa e um pouco lenta na realização das atividades.
Trazem consigo as marcas de um ensino tradicional aplicado pelas professoras, colegas, do ano anterior. Essa turma foi formada à partir da mistura de quatro turmas de 3ª série do ano de 2009. Com isso, é uma turma bem heterogênea. Demonstram querer as coisas prontas, sem fazerem muito esforço pra pensar.Suas atividades básicas de interesse são por folhas xerocadas ou mimeografadas ou livros didáticos.
Gostam da educação física, por que jogam bola ou pulam corda.Aos poucos já avançaram em relação à organização dos grupos na chegada no início da manhã.
Essa série já prevê avaliação separada para cada área do conhecimento E como em todo o munícipio temos aquela velha lista de conteúdos a sere m desenvolvidos em cada trimestre.E aqui no munícipio de Alvorada é uma velha "nova lista", que foi reformulada através de estudos de formação, com as vices diretoras de cada escola.Sendo assim, é uma mesma lista para cada ano do ensino funadmental ,sugerida pela secretaria para todas as escoas. Com isso, não podemos fugir muito dos moldes colocados à nós , o caso é adaptá-la ao nosso trabalho.
Apesar de a direção da escola não interferir e até mesmo apoiar o meu trabalho enquanto estagiária do local, ainda temos que contar com a burocracia e com o trabalho paralelo com as demais colegas da mesma série.

março 21, 2010

Estágio I - Estrutura da escola

Estágio I Observações da turma

As primeiras observações da turma mostram o quanto os alunos estão limitados ao ensino tradicional, principal perfil dos professores da escola.
Demonstram-se participativos, agitados e lentos na realização das atividades. Apresentam dificuldades no entendimento à ordens simples, bem como na interpretação de informações. Têm uma característica interessante, conhecem os nomes de conteúdos trabalhados mas não sabem como nem onde aplicar, até mesmo em exercícios simples,não identificando-os nem mesmo em textos informativos.Aos poucos começam a se organizar melhor sozinhos em situações simples, como organizar seu grupo de trabalho no início do turno, forma como viemos trabalhando desde o início do ano letivo.
Observo que o trabalho com uma arquitetura pedagógica ou projeto de aprendizagem, não será fácil.Será desafiador tanto para mim , quanto para os alunos., o que necessitará de muito esforço para ambas as partes.