abril 14, 2010

Aluno portador de necessidades especiais?

Durante essa semana recebi a visita de uma mãe para esclarecimentos sobre a necessidade especial do seu filho.Essa já estava sendo investigada desde anos anteriores sendo acompanhado pela orientadora da escola.
Segundo mãe, ainda sem o laudo da psicóloga nas mãos, o menino foi diagnosticado com "Transtorno opositor desafiante" e por desconhecer esse transtorno fui pesquisar na Internet sobre o assunto.A mãe não sabia muito bem explicar o que era, mas afirmava ser uma síndrome rara no Brasil.
Conhecendo meu papel de educadora e os direitos do aluno a atendimento e avaliação diferenciados, fui atrás de como lidar com a criança envolvida nesse cenário todo.
Então descobri que crianças agressivas ou com mau-comportamento apresentam na verdade, um sofrimento psiquico.O diagnóstico e tratamento precoces podem evitar maiores consequências.Gradua-se esse mau-comportamento de crianças e adolescentes dessa forma:
  1. Desobediência

  2. Mentira

  3. Roubo

  4. Cabular aula

  5. Fuga

  6. Destruição

  7. Incendiarismo

  8. Abuso de drogas

  9. Crueldade

  10. Violência
Assim, crianças desobedientes, que não foram adequadamente orientadas pelos pais,poderão usar drogas e cometer atos violentos na adolescência.Por esse diagnóstico, pode -se perceber que antes da escola, a intervenção da família é extremamente importante. Algumas atitudes do professor em sala de aula, preservam as atitudes passivas da criança, dentre elas, evitar dar ordens complexas; evitar fazer acordos que levarão tempo para acontecer como combinações que deverão acontecer após uma ou duas horas depois da intervenção; evitar dar mais de uma ordem ao mesmo tempo; evitar explicações muito extensas sobre qualquer assunto dentre outras.Chamou-me atenção ainda que por enquanto, essa criança não apresentou em sala de aula nenhuma das atitudes citadas acima, que segundo a mãe, é após alguns meses de escola que o transtorno opositor desafiante vem em à tona. O aluno faz acompanhamento psicológico, juntamente com a família e está sendo encaminhado à uma psicopedagoga.Também segundo relato da mãe, pode ainda em função desse transtorno, a criança apresentar deficit de atenção e hiperatividade.
Continuarei pesquisando para saber de que forma poderei auxiliar na inclusão desse aluno.Mas minha dúvida é: esse aluno, teria amparo legal como necessidade especial diagnosticado esse transtorno? Infelizmente eu desconheço essa informação, mas ainda vou buscá-la.


Sites pesquisados:

http://www.mentalhelp.com/psiquiatria_infantil.htm


http://www.educacional.com.br/foruns/responder.asp?id=111127&idr=29038&uni=

2 comentários:

Beatriz disse...

A dúvida que não quer calar: Será que esse aluno tem tal distúrbio? Se ele aparece na escola depois de um tempo, como ele já apareceu? Será mesmo que ele é um portador de necessidade especiais ou só precisa ser tratado como uma criança inteligente, ativa e saudável? Tb não entendi quando te referes a atitudes do professor ajudando ou complicando. Por exemplo, fazer acordos que exigem mais tempo para finalizar seria uma forma de prejudicar? Um abração
Bea

LIDIANE disse...

Bea na verdade crianças com esse transtorno não podem receber uma orientação do tipo, tens que finalizar tal tarefa até o recreio, pois se perde um pouco dentro desse tempo, não entende ordens desse tipo, ordens que demorariam um tempo grande para acontecer.Segundo a pesquisa que fiz, algumas atitudes do professor com o aluno, externaria nele atitudes digamos de "rebeldia", opondo-se ao proposto,podendo ser até mesmo agressivo.Por outro lado até o presente momento não vivenciei com ele nada parecido.Demonstra-se docil e receptivo, por isso penso que isso esteja nesse caso relacionado mais com a família.A mãe coloca em bilhetes pra mim que pensa que ele manda na sala de aula como quer mandar em casa, fato que eu desconheço.