outubro 20, 2007

Fui surpreendida pelos meus alunos!


Esta semana realizei com meus alunos as atividades da interdisciplina de teatro. Confesso que sempre pensei que era impossível de realizar determinadas atividades com esta minha turminha, pois além de serem grandes (4ª série) é uma turma bastante numerosa, 43 alunos ao todo.
Antes mesmo de começar as atividades dei várias recomendações e pensava comigo mesmo:"Isso não vai dar certo..."Mas fui surpreendida pelos meus alunos.
A primeira atividade que realizamos foi a nossa velha conhecida brincadeira de infância meia-meia-lua, 1, 2, 3, realizada pela turma do pead na aula presencial. Claro que fizemos uma versão mais atualizada da mesma, do qual não foi esse o nome utilizado. O fato é que o objetivo da brincadeira é chegar ao chefe, posicionado com uma certa distância, à frente dos participantes. Sendo que esses só podem se locomover quando o chefe estiver de costas para todos. Ao virar-se os participantes devem fazer uma pose não podendo movimentarem-se mais.
Os alunos gostaram tanto da atividade que realizaram-na com motivação e sem nenhuma intervenção negativa minha.Além disso mostraram-se bons obsrvadores e bastante competitivos.
Já a segunda atividade, também realizada por nós em aula presencial, sugeria que os alunos se organizassem em grupos com número de seis participantes. E essa organização era somente com eles, deveriam organizarem-se sozinhos. Após a organização dos grupos, deveriam criar duas fotos, ou seja, poses como se fossem tirar fotos, algo que fizesse parte dos seus cotidianos.
E mais uma vez fui surpreendida por eles. Não só organizaram-se sozinhos perfeitamente, como foram muito criativos nas escolhas de suas fotos.Essa turma em geral, quando utilizamos a quadra, só querem jogos de bola, não aceitam muito as atividades dirigidas. Mas acho que desta vez, gostaram das propostas. Em breve estarei postando as fotos da turma, mas fiquei muito feliz em conseguir atingí-los de alguma forma e com uma atividade diferenciada. Vai ver que era extamente isso que precisavam, atividades iniovadoras, diferentes!

Desabafo postado no blog da minha colega Jurema!

Oi Ju!Primeiro quero agradecer pelo carinho por mim citado no teu blog. Também não achei muito agradável o que aconteceu na aula presencial, mas tenho a certeza de que as nossas tutoras conseguem identificar muito bem o que está acontecendo e quantas pessoas aprenderam muito com elas e com os colegas. Nós, mais do que ninguém, sabemos o quanto foi difícil chegar até aqui! Todas as noites no primeiro pólo, tantos risos, mas tantos desesperos também.
Quantas vezes uma de nós saía de lá praticamente chorando e professando aos quatro ventos que íamos desistir! E quanto foram importantes o apoio dos colegas e das nossas tutoras. Eu também, ao fechar os olhos, trago à lembrança todos os nossos momentos bons e ruins.
Concordo contigo que o laço afetivo que temos, nós colegas e tutoras, foram conquistados por nós mesmos, e se até agora não desistimos foi por que esses laços e as palavras de motivação desse grupo (colegas e tutoras) fizeram sim e fazem muito a diferença. Também aproveito o teu desabafo, colocando o meu, e agradecendo a todos que influenciaram a minha decisão de não desistir. Um grande beijo e podes ter a certeza de que és, assim como as nossas tutoras, uma pessoa muito especial e comprometida. Lidiane

outubro 14, 2007

Dia dos professores!



O PROFESSOR SEMPRE ESTÁ ERRADO
Quando...É jovem, não tem experiência.

É velho, está superado.

Não tem automóvel, é um coitado.

Tem automóvel, chora de "barriga cheia".

Fala em voz alta, vive gritando.

Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta às aulas, é um "Caxias".

Precisa faltar, é "turista"Conversa com outros professores, está "malhando" os alunos.

Não conversa, é um desligado.

Dá muita matéria, não tem dó dos alunos.

Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.

Não brinca com a turma, é um chato.Chama à atenção, é um grosso.

Não chama à atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.

A prova é curta, tira as chances dos alunos.

Escreve muito, não explica.

Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala corretamente, ninguém entende.

Fala a "língua" do aluno, não tem vocabulário.

Exige, é rude.Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.

O aluno é aprovado, "deu mole".
É, o professor está sempre errado mas,se você conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!
Fonte: Revista do professor de Matemática 36, 1988
A todos os professores um forte abraço! só nós sabemos o quanto é bom ser reconhecido por alguém!!!!

outubro 06, 2007

Releitura da obra As meninas

Como foi me dito que não importavam as habilidades, usei desenho misturado à colagem. Sou péssima nisso! Observando a obra de Diego Velásquez, fiquei imaginando como seria essa sua obra se fosse retratar as meninas hoje. E o que é mais evidente entre o tempo da obra e a releitura é diferença de comportamento e vestimentas da época e dos dias de hoje.


E esta sou eu na obra de Diego Velásquez!

outubro 03, 2007

O concerto

O silêncio invade a sala,expectante... ansioso... faminto...
Centenas de olhos ávidos,fixos na mesma direcção.
Vestida a rigor, a pianistaentra... concentrada...
O maestro, segurando a batuta,olha para a orquestra.
Sinais imperceptíveis são trocados!
Timidamente, os violinos emitem suaves acordesnuma melodia envolvente...
Os oboés, a tuba, os violoncelos,unem-se em rodopios de espiraise de ondas que pairam no ar...melodiosos...coloridos...
Suavemente... com doçura, com meiguice,as teclas do piano soltam-senum percorrer de dedos...diáfanas...divinais...sublimes...
O contrabaixo, as flautas, a trompa,os fagotes, aliam-se em uníssonoà batuta que se agita no arcadenciada pela labita do maestro.
Deambulam entre promessas de paraísos!
Imutável, a corrente da música prossegue,tornando-se num único todo.
O público, numa hipnose fascinada,segue a música sedentos das cores,das pinceladas que esvoaçam no ar...
A imaginação fervilha...Os sorrisos espelham-se...

Semanas 1e 2 Música

Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Pedagogia Séries Iniciais – EAD
Pólo Alvorada
Interdisciplina Música na Escola
Professora Cristina Bertoni
Atividade 1 - Lidiane

De acordo com texto “De quem é a música?”, A musica faz parte das vidas dos seres humanos desde a gestação. A voz da mãe ao bebê recém-nascido é bastante identificável por ele, pois desde o ventre já existe sonoridade da voz materna.
As preferências musicais variam de acordo com o grupo social a que o ser está inserido. São várias as situações de vida em que a música se faz presente, na família, na igreja, na escola.Podemos perceber que dificilmente uma pessoa não goste de nenhum tipo de música. É fácil encontrar pessoas que não gostem de artes plásticas, teatro, esporte, política, mas não gostar de música é praticamente impossível.
A música então, não é um privilégio apenas dos profissionais dessa área, como cantores, compositores, instrumentalistas.Na própria fala dos adultos com os bebês, utiliza-se sonoridade, mais lenta, suave, com tons diferenciados, diria até mesmo o ritmo desse diálogo soa como verso, música.
A música é sentimento, desperta a lembrança, o sonho.Recorremos à música quando estamos tristes ou quando estamos em clima festivo, alegre. Torna-se em certos momentos de nossas vidas companheira, a mais fiel amiga, como se outra pessoa conseguisse expressar naquela canção, o que exatamente estamos sentindo em certos momentos, o que Alain Didier-Weill denominou de “nota azul.”
Realmente não sou cantora, compositora nem ao menos instrumentalista, mas sou apaixonada pela música!Acredito que exista uma música própria para cada momento da vida.
Lembro-me dela em minha vida desde muito pequena. Meu pai sempre gostou muito de música e recordo-me que sempre que viajávamos, fazíamos todo o percurso cantando. Meu pai ouvia muito Maria Bethânia, Roberto Carlos, Benito de Paula, Chico Buarque, o porta-luva do carro era recheado de fitas. E hoje me sinto privilegiada em ter escutado tanto música popular brasileira de qualidade.
Na escola em que cursei o ensino fundamental, até a quarta série, tínhamos aula de música. Recordo-me ainda, como se fosse hoje, as músicas cantadas com meus colegas e com a professora Margaret:

”Plim, plim a chuva cai...”
“Uirapuru, uirapuru, seresteiro cantador do meu sertão...”
“Quando olhei a terra ardendo...”
“Vou voltar na primavera, era tudo o que eu queria...”
“Há muito tempo que ando nas ruas...”
Na minha casa sempre foram essenciais o rádio, o toca fitas e toca discos, que na época escutávamos LP.Tínhamos muitos LPs, eu e minha irmã mais velha, dentre eles: Balão Mágico, Sítio do Pica-pau Amarelo,Trem da alegria,Chispita e até um que era do meu pai, mas nós adorávamos: A Perla, dá pra acreditar?
Já na minha adolescência ouvia Ritchie, Menudo, Dominó, Michael Jackson, A-Ha, Biafra, Ultraje a Rigor, Barão Vermelho, Paralamas do Sucesso e a imortal Legião Urbana e Raul Seixas.
Por sorte minha, sou casada e meu marido também gosta muito de música> e meu filho, por conviver com a música desde o ventre, já tem ela nas veias.
Somos bastante ecléticos, apesar das nossas preferências.Escutamos músicas tradicionalistas, reggae, pop rock nacional e internacional e mais meu filho e meu marido, hip hop e funk.O único dos estilos que não temos o costume de ouvir é sertanejo.
Também adoro pagode, samba e MPB.
Ouvimos tanta música, que quase não assistimos televisão. E como não podia deixar de ser diferente, temos um DVD OKÊ para os momentos de lazer.
Lembranças, sonhos, sentimentos pra mim é no que se resume a música em minha vida!!!!

outubro 02, 2007

Releitura da obra As meninas

Hoje estive tentando fazer a releitura da obra "As meninas" de Diego Velasquez, mas realamente professor Bento foi muito difícil! Comecei a fazê-lo no paint, mas não tive sucesso. Pra falar a verdade eu não tenho habilidades na área das artes. Mas também não irei desistir, farei outra tentativa de uma outra maneira. Confesso que estou um pouco apreensiva em não conseguir realizar esta atividade!