
Em seguida, quase que ao mesmo tempo, nos é sugerida a leitura modelos de letramento e as práticas de alfabetização na escola, de Kleiman. Nesse texto são abordadas as questões de alfabetização e letramento. Salientando bem as diferenças entre esses dois conceitos. o que me levou ainda a refletir sobre uma leitura feita por mim, há um tempo atrás, do livro de Paulo Freire, "À sombra de uma mangueira", onde traz para o leitor o letramento como leitura de mundo. Aqui, assim como no texto de Keliman, Paulo Freire leva o leitor a entender que letramento vai além da decodificação de números e letras, mas promove a formação de um verdadeiro cidadão, com postura crítica. Um cidadão capaz de compreender e interpretar o mundo à sua volta, a fim de se sentir parte integrante da sociedade. Fala-se nessas duas leituras em democratização real do país. E essa depende da educação que é proporcionada ao alunos, que representam os futuros cidadãos brasileiros. Devemos formar pessoas que não sejam dominadas e nem tão pouco conformadas com o que lhes é oferecido em todos os aspectos.
E para complementar essas leituras vimos em didática questões importantes do planejamento, levando em consideração essa leitura de mundo que os alunos trazem para dentro da sala de aula, seus reais interesses e necessidades. E a didática ainda nos trouxe de forma bem pertinente, questões da intersciplinaridade e globalização.
Conforme conversávamos, eu e Antônio, os textos parecem falar a mesma coisa, e um complementa o outro.